Aviação de patrulha brasileira nasceu durante a Segunda Guerra Mundial
Nesse domingo (22), a Força Aérea Brasileira (FAB) comemorou os 80 anos da aviação de patrulha,que é responsável pela proteção da vasta costa brasileira.
No dia 22 de maio de 1945, em meio a Segunda Guerra Mundial, um B-25 Mitchell foi empregado em uma missão de ataque contra o submarino italiano Barbarigo, que havia lançado torpedos contra o navio mercante brasileiro Comandante Lyra.
Ao longos dos 80 anos foram feitas diversas missões em prol da defesa marítima do Brasil, vigiando e interceptando embarcações que poderiam colocar em risco a soberania brasileira.
Para além da interceptação de embarcações hostis ou com cargas ilícitas, a aviação de patrulha também garante a vigilância de importantes áreas do Brasil, como a Zona Econômica Exclusiva brasileira, situada no Oceano Atlântico, onde estão localizadas nossas grandes reservas de petróleo.
As operações de vigilância são amplificadas com a participação da Marinha do Brasil, por meio de helicópteros e navios.
Hoje, a aviação de patrulha da FAB é composta por aeronaves P-3AM Orion e P-95M Bandeirulha, que são divididos em três esquadrões: 3°/7º GAV, localizado em Belém (PA), 2º/7º GAV, localizado em Canoas (RS) e o 1°/7º GAV, localizado no Rio de Janeiro (RJ).
Caso preciso, ataques aéreos podem ser feitos, devido a isto são utilizados nos P-3 Orion o míssil antinavio Harpoon – que tem um alcance de 124 km, uma ogiva explosiva de 226 quilos e uma velocidade que pode chegar a 850 km/h.
Por André Magalhães
Publicado em 23/05/2022, às 09h55
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