Curiosamente o país não tem nenhuma empresa que opere atualmente com a nova geração do 737
Por Gabriel Benevides Publicado em 06/03/2021, às 18h00 - Atualizado às 18h08
Por ora, apenas a Virgin Australia tem encomendado o 737 MAX na Austrália
As autoridades australianas suspenderam a proibição de voos com o Boeing 737 MAX, após quase dois anos do início das restrições. O processo ocorreu após a CASA, a autoridade de aviação civil da Austrália, aceitar os requisitos definidos pela agência federal de aviação civil dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês).
Com a decisão, a Austrália se une ao Japão como um dos países da região Ásia-Pacífico a aceitarem o retorno das operações do 737 MAX. Curiosamente, nenhuma companhia aérea de ambos os países possuem o modelo na frota, ainda que a Virgin Austrália tenha um pedido firme de 25 unidades. Ainda assim, antes da proibição, companhias aéreas como a Fiji Airways e Singapore Airlines operavam o 737 MAX em voos para a Austrália.
A Nova Zelândia, que em geral segue as regras próximas da Austrália, ainda não definiu quando irá suspender a proibição de voos com o 737 MAX. De acordo com a Autoridade de Aviação Civil do país (CAA, na sigla em inglês), o órgão está trabalhando de maneira conjunta com os reguladores da Austrália e Singapura para viabilizar o retorno das operações da família 737 MAX.
“O CAA não emitirá uma aprovação geral para o Boeing 737 MAX voar para a Nova Zelândia, mas trabalhará caso a caso com quaisquer futuros operadores [que desejem voar para o país] para liberar as operações de voo na Nova Zelândia”, afirmou a entidade.
Até o momento, reguladores da Austrália, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Japão, Reino Unido, Europa e Estados Unidos já deram o sinal verde para o retorno dos voos com 737 MAX. Os demais países do mundo ainda trabalham no processo, alguns por falta de voos regulares com o modelo não devem realizar a certificação nos próximos meses.