Em em meio à pandemia ação registrou alta e foram reportados mais de 7.000 casos em 2020
Por Marcel Cardoso Publicado em 16/03/2021, às 16h30 - Atualizado às 16h34
Quase 7.000 ataques foram registrados no país apenas em 2020
O número de ataques contra aeronaves civis usando canetas laser de alta potência cresceu consideravelmente nos Estados Unidos no último ano. De acordo com a FAA, a agência de aviação civis do país, mesmo com a redução no número de voos por causa da pandemia, o registro de casos envolvendo laser cresceu no último ano.
Segundo a FAA, em 2020 foram registrados 6.852 casos de ataques deste tipo nos Estados Unidos, aumento de cerca de 11,7% em relação ao ano anterior. O número foi o maior desde 2016, que era considerado o pior ano para este tipo de evento.
Ainda que pareça um exagero chamar de ataque, o apontado de laser contra aviões pode causar graves consequências, especialmente nas fases de pouso ou aproximação final. Este tipo de ação é um risco para a segurança de voo. A luz intensa pode desorientar pilotos e copilotos durante as fases críticas do voo, e em casos extremos causar acidentes.
A FAA diz que enfatiza a necessidade de conscientizar de forma contínua à sociedade sobre o risco de apontar lasers para aeronaves. A agência via progresso nesta questão com o decréscimo de casos nos anos de 2017 e 2018, mas o súbito aumento nos dois anos seguintes fez com que este apelo fosse ratificado com mais força.
Desde 2012, esta ‘brincadeira’ é considerada crime nos Estados Unidos, com uma lei que modernizou a legislação aeronáutica do país. O caso é considerado atentado contra a segurança de voo.