Regras para transporte de líquidos em voos internacionais permanecem inalteradas

A Agência Nacional de Aviação Civil informou ontem (25), que as normas para transporte de líquidos em bagagem de mão em voos internacionais seguem em vigor desde 2019, sem alterações recentes.

O procedimento é regulamentado pela Resolução nº 515 e está alinhado a padrões internacionais definidos pela Organização da Aviação Civil Internacional, a ICAO.

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Normas em vigor desde 2019

De acordo com a Resolução nº 515/2019, os passageiros devem seguir regras específicas para embarque com líquidos em voos internacionais:

• Frascos com capacidade máxima de 100 ml;
• Volumes acima de 100 ml não são permitidos, mesmo parcialmente cheios;
• Todos os frascos devem estar em embalagem plástica transparente, com capacidade de até um litro e fechamento seguro;
• Apenas uma embalagem plástica por passageiro é permitida;
• A embalagem deve ser apresentada no ponto de inspeção de embarque.
• Segundo a ANAC, a utilização de sacos tipo zip lock é aceita como prática recomendada, mas não é obrigatória.

Procedimentos de inspeção

Caso os líquidos estejam fora do padrão, o passageiro pode solicitar à companhia aérea o despacho do item. A ANAC ressalta que o objetivo é prevenir atos de interferência ilícita na aviação civil, impedindo o transporte de armas, explosivos e substâncias proibidas para áreas restritas ou a bordo das aeronaves.

“O cumprimento da norma é essencial para garantir a segurança de todos nos aeroportos e durante os voos”, disse a ANAC em comunicado.

Modernização em Guarulhos

O aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, recebeu novos equipamentos de triagem de passageiros para os voos internacionais.

Os aparelhos foram doados pelo governo dos Estados Unidos, por meio da agência de segurança de transportes Transportation Security Administration (TSA), após acordo firmado em 2023 com a concessionária GRU Airport.

A operação dos equipamentos está sendo implementada gradualmente no terminal 3, com treinamentos presenciais conduzidos pela TSA e pela ANAC. A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) também acompanha a implantação.

Segundo a ANAC, a iniciativa eleva o nível de segurança e moderniza o processo de inspeção no maior aeroporto do país.

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