Crescimento do comércio eletrônico leva a Amazon comprar mais aviões

Amazon Prime Air amplia frota com a aquisição de onze Boeing 767-300

Por Gabriel Benevides Publicado em 08/01/2021, às 09h00 - Atualizado às 11h07

 

Pandemia ampliou comércio eletrônico e empresas do varejo passaram investir em frotas de aviões

Visando a crescente demanda por cargas no mundo todo gerado pelo comércio eletrônico, principalmente nos Estados Unidos, a Amazon Prime Air anunciou a aquisição de onze Boeing 767-300.

A Amazon Prime Air é o braço logístico aéreo da gigante do comércio online Amazon, oferecendo capacidade de distribuição no território norte-americano e facilidade na exportação de produtos à venda no site dos Estados Unidos.

As aeronaves que serão convertidas para o padrão cargueiro e são oriundas das frotas recém-aposentadas, sendo sete ex-Delta Air Lines e outros quatro da low-cost canadense WestJet. Segundo a Amazon, os aviões serão adicionados gradualmente na frota até o final de 2022, em decorrência do processo de conversão para cargueiros dedicados.

“Nosso objetivo é continuar atendendo aos clientes nos Estados Unidos de maneira que eles esperam da Amazon, e comprar nossa própria aeronave é o próximo passo natural em direção a esse objetivo”, disse Sarah Rhoads, vice-presidente da Amazon Global Air.

Apesar de possuir sua própria frota, a Amazon Prime Air continuará a depender de transportadoras terceirizadas para operar essas novas aeronaves, a exemplo da Atlas Air, responsável por operar dezenas de aeronaves da empresa do bilionário Jeff Bezos.

O uso de empresas aéreas para conduzir a operação de frotas próprias tem sido uma tendência no mundo, reduzindo assim os riscos para companhias de varejo e mantendo equipes especializadas no transporte aéreo a frente da parte crítica do negócio.

Diante do momento atua, favorecido pela expansão recorde do comércio eletrônico gerado pela pandemia de covid-19, a Amazon Prime Air lançou em 2020 o seu primeiro hub internacional no aeroporto de Leipzig/Halle, na Alemanha. Além disso, ampliou suas operações regionais nos Estados Unidos, com destaque para o aeroporto de São Francisco e o aeroporto Chicago O’Hare.

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