A ligeira queda de voos na aviação executiva não foi pior por conta da forte alta no Oriente e na América do Sul
O tráfego de voos da aviação executiva caiu 0,6% em outubro, em comparação com o mesmo período de 2022. Os dados foram divulgados pela empresa de consultoria Argus International.
A queda mais acentuada foi verificada na Europa (7,2%), seguida pela América do Norte (1,9%), que reverteu a alta alcançada no ano anterior. No velho continente, o desempenho foi negativo em todas as categorias de aeronaves, principalmente nas de cabines grandes e nos turboélices.
“A atividade de aeronaves executivas está persistentemente estável”, disse Travis Kuhn, vice-presidente sênior da Argus. “Esperávamos que a atividade avançasse para território positivo em outubro, mas no final das contas vimos 309.000 voos na América do Norte, em comparação com os 316.000 que havíamos previsto".
Por outro lado, a atividade no resto do mundo subiu acentuadamente no mês passado, com os voos turboélice na América do Sul, Ásia, Austrália e África subindo quase 30% em relação ao ano anterior e os aviões executivos nestas regiões registrando aumentos um pouco acima dos dois dígitos, dependendo da categoria.
Para novembro, a Argus prevê um aumento anual de 0,7% nos voos na América do Norte, mas espera que a atividade europeia caia 1,2%.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 07/11/2023, às 06h58
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