Embora a Ucrânia tenha solicitado a doação do Gripen, o governo da Suécia afirmou que não vai enviar o caça
Conforme esperado, a Suécia não vai enviar caças Gripen para a força aérea da Ucrânia, conforme vinha sendo especulado por políticos ucranianos e parte da imprensa do Ocidente.
Segundo Pål Jonson, ministro da Defesa da Suécia, por enquanto não existe interesse e nem planos para enviar nenhuma unidade dos JAS39 Gripen C para a Ucrânia.
“Não existe planos iminentes para enviar o Gripen para a Ucrânia. Quero deixar isso claro”, afirmou Jonson.
A confirmação que não haverá o envio de meios aéreos ocorreu em uma coletiva de imprensa, ao lado do ministro da Defesa da Ucrânia, Aleksey Raznikov. O político tem repetido em diversas entrevistas que espera o fornecimento de caças ocidentais, mas não respondeu o colega sueco após a negativa formal.
Embora exista uma pressão ucraniana para o envio emergencial de novos meios militares, especialmente aviões e carros de combate, os países da OTAN têm restringido o apoio com entrega de armamento portátil, como misseis antitanque, e dados de inteligência.
O deputado sueco Magnus Jacobsson recentemente postou no Twitter que era favorável a venda de caças Gripen para a Ucrânia, frisando que o envio ocorreria através de uma transação comercial. “Se a Ucrânia quiser comprar o JAS39 Gripen devemos dizer sim”, escreveu.
Embora exista forte especulação que algum país ocidental possa enviar caças para a força aérea ucraniana, existe uma série de barreiras legais para a entrega de armas avançadas. Por exemplo, a lei sueca, via de regra não permite vender ou doar aeronaves para países em conflitos. A exceção acontece quando existe ameaça a segurança da Suécia. Ainda assim, foi aprovado um suporte militar, avaliado em US$ 290 milhões, que inclui equipamento para uso no inverno, itens de proteção individual e sistemas de defesa aérea.
Redação
Publicado em 16/12/2022, às 12h00
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