A FAB vistoriou o segundo Airbus A330 em Victorville, nos EUA, e agora espera liberar o avião para ser entregue e enviado ao Brasil
O segundo Airbus A330 da Força Aérea Brasileira já está nos Estados Unidos recebendo os preparativos finais para ser enviado ao Brasil.
O avião decolou de Dublin, na Irlanda, onde passou pelo processo de pintura, voando direto para a cidade de Victorville, na Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, em um voo com mais de 8.000 quilômetros.
O Airbus A330 viajou ostentando a matrícula civil VP-BDV e pousou no Southern California Logistics Airport, onde será vistoriado por técnicos da comissão de recebimento da FAB.O avião que ainda mantém a designação C-30, sem capacidade militar, foi recebido pela Comissão de Aeronáutica Brasileira em Washington (CABW), que enviou parte de sua equipe para a Califórnia para validar os processos de manutenção realizados no Airbus A330.
A ida do avião para os Estados Unidos ocorre da mesma forma que o primeiro, que teve o contrato de aceitação formalizado pela CABW.
Definite highlight of the day! @AviancaEuropa at @DublinAirportpic.twitter.com/pMSDHUDOWq
— Andy Monks 🛫🛬 (@AndythePandy_) August 15, 2022
O FAB 2902 foi fabricado em 2014, sendo entregue inicialmente para a Avianca Colombia, e sequência repassado para a extinta Avianca Brasil, onde operou até 2019, quando foi devolvido para a empresa de leasing Avolon.
Com a presença do FAB 2902 em Victorville, o Brasil está com seus dois A330 nos Estados Unidos, visto que o FAB 2901 viajou para Washington D.C., no início da semana.
Em julho, a FAB recebeu o seu primeiro C-30 (FAB 2901) que foi incorporado ao Esquadrão Corsário, no Rio de Janeiro. No passado o esquadrão voou com quatro KC-137, aviões tanques derivados do Boeing 707, e posteriormente com um único 767-300ER que atendia apenas missões de transporte de pessoal e cargas paletizadas.
O Projeto KC-X3 a oferta inicial de dois Airbus A330 MRTT, que estão em serviço pela Royal Air Force (RAF), a força aérea real do Reino Unido. Porém, a FAB optou por adquirir dois aviões comerciais usados, para serem posteriormente convertidos para o padrão MRTT, sob alegação de menores custos.
No futuro, quando forem convertidos pela Airbus para o padrão MRTT, os aviões poderão realizar missões de reabastecimento em voo, transporte de militares, operações de evacuação, e dependendo acordo poderá ser equipado com UTI Aérea.
Por André Magalhães
Publicado em 15/09/2022, às 08h15
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