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Em meio ao isolamento

Rússia é pressionada a fortalecer a aviação local

Rússia é pressionada a fortalecer a aviação local, depois de dez meses de sanções internacionais


CEO da Aeroflot questiona países que não impuseram sanções, mas ainda vetam voos de aéreas russas - Divulgação
CEO da Aeroflot questiona países que não impuseram sanções, mas ainda vetam voos de aéreas russas - Divulgação

O CEO da Aeroflot, Sergei Alexandrovsky, pressionou o governo da Rússia para equilibrar os interesses das companhias aéreas locais e estrangeiras para fortalecer a aviação doméstica.

Em entrevista ao site de notícias russo RBC, divulgada pela agência Reuters, o gestor disse que “é importante que o estado equilibre os interesses das operadoras russas e internacionais. Porque é óbvio que as transportadoras estrangeiras têm agora muito mais oportunidades e vantagens nestas condições”.

Duas das maiores companhias aéreas do ocidente, a Turkish Airlines e a Emirates, mantiveram seus voos para a Rússia, mas Alexandrovsky questionou o fato das companhias aéreas do país não poderem fazer o mesmo para a Turquia e Dubai. “Quando os voos para a Turquia foram abertos, nenhuma das companhias aéreas russas podia voar para lá e as transportadoras turcas entraram no mercado em volumes muito grandes. Nesta situação, provavelmente é importante que o Estado equilibre os interesses das operadoras russas e internacionais”, afirmou.

Desde que os conflitos desencadeados pelo Kremlin à Ucrânia começaram, há dez meses, diversos países impuseram sanções aos russos, como a proibição de voos internacionais de companhias aéreas locais e o cancelamento de pedidos de novas aeronaves por parte de fabricantes.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 30/12/2022, às 08h53


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