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Queda de 5,2%

Procura por voos cargueiros permaneceu fraca em maio

Demanda por voos cargueiros registrou queda de 5,2% frente um ano antes, enquanto capacidade superou níveis de 2019


Inflação e queda no consumo de bens materiais reduziram demanda pelo setor - Divulgação
Inflação e queda no consumo de bens materiais reduziram demanda pelo setor - Divulgação

A procura por voos cargueiros a nível global continuou fraca no mês de abril. Segundo dados Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), o transporte aéreo de cargas caiu 5,2% em relação ao mesmo período de 2022.

Ainda de acordo com a IATA, a capacidade, medida em toneladas de carga disponível por quilômetro (ACTK), aumentou 5,2% na comparação com mesmo período do ano passado. A oferta aferida em em maio deste ano superou em 3,2% os níveis registrados no mesmo mês de 2019.

Todas as regiões registraram diminuição no segmento, com o pior desempenho sendo registrado entre as companhias aéreas da América do Norte, com queda de 8,1% no volume transportado frente um ano antes, seguida pelas transportadoras da Europa e América Latina, com recuo de 6,7% e 3,6%, respectivamente.

Entre os fatores que contribuiram na queda do transpote de cargas aéreas estão a diminuição em 1,4% do PMI, índice que mede a demanda por carga, queda de 0,8% em abril do comércio global de mercadorias, resultando em uma contração de 6,3% em cargas aéreas em relação ao ano anterior.

"As condições do transporte de carga aérea continuam desafiadoras, com queda de 5,2% na demanda e vários indicadores econômicos apontando para enfraquecimento. A segunda metade do ano, no entanto, deve trazer algumas melhorias", destaca Willie Walsh, diretor geral da IATA.

A IATA espera que com a diminuição da inflação em muitos mercados, com a consequente queda dos juros, a atividade econômica será estimulada, impactando positivamente no segmento de carga aérea.

Por Wesley Lichmann
Publicado em 10/07/2023, às 17h39


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