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Segundo a Iata

Mais de R$ 10 bilhões de companhias aéreas estão bloqueados

Países da Àfrica, Ásia e Oriente Médio concentram a maior parte dos recursos bloqueados de companhias aéreas


A Iata fez um alerta para o risco à conectividade nos países onde a prática é adotada - Anikka Bauer
A Iata fez um alerta para o risco à conectividade nos países onde a prática é adotada - Anikka Bauer

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), os recursos de companhias aéreas que estão bloqueados por governos pelo mundo aumentaram 47% em um ano, alcançando US$ 2,27 bilhões (R$ 11,2 bilhões) em abril.

A entidade alertou que a atitude dos governos é uma ameaça à conectividade das empresas nos países afetados. As cinco nações que retiveram o maior montante de valores são: Líbano, Paquistão, Argélia, Bangladesh e Nigéria. Esta última possui mais de um terço do total, com US$ 812,2 milhões (R$ 4 bilhões).  

As companhias aéreas não podem continuar oferecendo serviços nos mercados onde não conseguem repatriar os recursos provenientes de suas atividades comerciais nesses mercados. Os governos precisam trabalhar com o setor para resolver esta situação”, disse Willie Walsh, diretor geral da Iata.

Na América do Sul, o maior exemplo deste problema está na Venezuela, onde as companhias aéreas brasileiras mantêm a suspensão das operações no país há sete anos, por conta da dificuldade em repatriar recursos pertencentes às empresas.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 05/06/2023, às 17h29


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