Mais um Dreamliner

Latam aumenta frota e retoma voos internacionais

Latam recebeu seu 32º Boeing 787, companhia passa a contar com 55 aviões destinados a voos internacionais

Dreamliner é o principal avião da frota de longo alcance da Latam - Guilherme Amancio

A Latam recebeu no último sábado (2), em Charleston, nos Estados Unidos, o seu 32º Boeing 787 Dreamliner, aumentando sua frota de longo alcance em meio a retomada de voos internacionais.

A chegada do Boeing 787-9, matrícula CC-BGQ, número de série (MSN) 38470, acontece diante do retorno das rotas Santiago do Chile - Melbourne e São Paulo - Joanesburgo, reiniciadas na semana passada.

A aeronave equipada com dois motores Rolls-Royce Trent 1000 estava armazenada desde a finalização de sua montagem em 2021.

A frota de longo alcance da Latam está composta exclusivamente por 55 aviões de fuselagem larga da Boeing, incluindo 13 767-300ER, dez 777-300ER, dez 787-8 e 22 787-9. A transportadora opera também 18 767-300F, dedicados ao transporte de cargas.

A idade média dos Dreamliners é de sete anos e meio, enquanto os 'Triplo Sete' estão com 12, seguidos pelo 767 que possuem 16 anos, incluindo os cargueiros.

Configurados para até 303 passageiros, os 787 são os principais aviões da operação internacional da companhia, sendo responsável pelo voo mais longo da história da empresa que conecta o centro de conexões (hub), em Santiago do Chile a cidade australiana de Melbourne.

A Latam inaugurou ou retomou seis rotas internacionais durante 2023: Brasília-Lima, Porto Alegre-Santiago, São Paulo-Los Angeles, Santiago-Melbourne, Lima-Caracas e Guarulhos-Joanesburgo.

Durante o segundo semestre do ano, a companhia estreará os voos de Santiago para Belo Horizonte e Florianópolis e de Lima para Aruba, Havana e Atlanta.

No mercado brasileiro, a Latam transportou 2,4 milhões de passageiros no primeiro semestre de 2023.

O grupo deteve 25% do mercado internacional com origem ou destino no Brasil, considerando as operações de todas as 49 empresas aéreas nacionais e estrangeiras que atendem o país.

Entre as congêneres brasileiras, a participação em voos para o exterior sobe para 67%, ou seja, de cada dez passageiros transportados para destinos internacionais por companhias do país, cerca de sete embarcam nos aviões do grupo sul-americano.