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Israel destrói aeroporto do Iêmen após ataque houthi a Tel Aviv

Aeronaves da Yemenia Airlines foram destruídas durante ofensiva que atingiu o aeroporto internacional de Sanaa, usado como base por forças houthis apoiadas pelo Irã


Bombardeio israelense atinge principal aeroporto do Iêmen após ofensiva houthi atingir Tel Aviv - Reprodução
Bombardeio israelense atinge principal aeroporto do Iêmen após ofensiva houthi atingir Tel Aviv - Reprodução

O aeroporto internacional de Sanaa, principal terminal aéreo do Iêmen, foi completamente destruído após ataques aéreos realizados por Israel na última terça-feira (6). Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), o local era utilizado como centro operacional pelos houthis, grupo rebelde apoiado pelo Irã.

De acordo com comunicado das IDF, o aeroporto era empregado para a transferência de armas e combatentes, além de representar uma “exploração brutal da infraestrutura civil”. A ofensiva foi uma resposta ao lançamento de mísseis pelos houthis contra o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, ocorrido no domingo (4), que deixou ao menos quatro feridos e levou ao fechamento temporário do terminal israelense.

Três aeronaves da Yemenia Airlines foram destruídas durante o bombardeio: dois Airbus A320 e um A330-200. A ofensiva ocorre em retaliação ao ataque com mísseis lançado pelos houthis contra o aeroporto Ben Gurion (TLV), em Tel Aviv, no domingo (4). O incidente acionou sirenes em diversas regiões de Israel, causou o fechamento temporário do terminal e deixou pelo menos quatro feridos.

As IDF afirmaram que a operação foi conduzida com precisão e com medidas para minimizar danos colaterais. A escalada nos confrontos levou diversas companhias aéreas internacionais, como Delta Air Lines, United Airlines, Ryanair, Air France-KLM, British Airways e Lufthansa Group, a suspender temporariamente voos com destino a Tel Aviv.

Autoridades israelenses criticaram as suspensões, considerando-as um sinal de fragilidade frente às ameaças houthi. A situação agrava o cenário já volátil no Oriente Médio, impactando diretamente a segurança da aviação comercial internacional e a conectividade aérea na região.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 07/05/2025, às 09h05


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