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Caso Joca

Gol interrompe transporte de pets após morte do Joca

Medida foi tomada após a morte do golden retriever Joca em um voo da Gol entre Fortaleza e São Paulo


Empresa aérea não transportará animais nos porões das aeronaves por 30 dias, para a realização das investigações sobre o caso Joca - Divulgação
Empresa aérea não transportará animais nos porões das aeronaves por 30 dias, para a realização das investigações sobre o caso Joca - Divulgação

A Gol Linhas Aéreas informou que suspendeu em caráter temporário o transporte de animais de estimação em todos os seus voos. A decisão ocorreu após a morte do golden Joca, que viajou para outro destino por engano. A medida terá duração de 30 dias e afetará apenas os serviços de transporte de animais nos porões das aeronaves.

O serviço de transporte na cabine de passageiros, chamado de “Dog&Cat Cabine” continuará normalmente, não afetando os passageiros que contrataram o transporte dos animais domésticos na cabine de passageiros.

A empresa alega que a interrupção do transporte nos porões permitirá uma melhor investigação dos fatos ocorridos, quando um golden retriever de quatro anos chamado Joca foi entregue ao seu dono já morto por funcionários da Gol na última segunda-feira (22).

Joca havia sido despachado em uma caixa metálica em um voo que saiu do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e deveria ter sido entregue em Sinop, no Mato Grosso. Todavia, Joca foi alocado em um voo para Fortaleza, no Ceará.

Segundo o dono do animal, João Fantazzini, assim que chegou em Sinop foi informado que seu cão havia sido transportado para Fortaleza por engano, e retornaram para Guarulhos onde teriam o reencontro. Em São Paulo, Fantazzini encontrou seu cão já morto, dentro de uma caixa metálica, no canil da Gol.

O dono do cachorro acusa a companhia aérea de negligência pois, segundo ele, mesmo que tenha sido hidratado pelos funcionários da Gol em Fortaleza, a quantidade de água servida não foi suficiente devido o porte de Joca.

A Delegacia de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente registrou o caso como crime de abuso a animais e informou que investiga as circunstâncias do ocorrido.

Por Micael Rocha
Publicado em 24/04/2024, às 08h00


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