FAA emitiu Diretiva de Aeronavegabilidade a aviões do modelo 777, da Boeing
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) emitiu uma Diretiva de Aeronavegabilidade (AD) para mais de 280 aviões do modelo 777, da Boeing, após revisões do sistema de combustível realizadas pelo fabricante.
Segundo o documento, o órgão exige, dependendo da configuração do avião, a instalação de mangas de Teflon, a vedação da tampa dos fixadores, inspeções detalhadas e ações corretivas. “Esta AD proposta também exigiria a revisão do programa de manutenção ou inspeção existente, conforme aplicável, para incorporar limitações de aeronavegabilidade (AWLs) mais restritivas. A FAA está propondo esta AD para abordar a condição insegura desses produtos”.
A medida afeta principalmente a American Airlines, a Delta Air Lines e a United Airlines, as três operadoras do Boeing 777 no país. Para cada aeronave, as adequações necessárias podem levar até 90 horas, o que equivale a cerca de quatro dias, a um custo total de quase US$ 50 milhões (R$ 264,6 milhões).
Destas três companhias aéreas, a United será a mais afetada, pois 52 aviões de sua frota do 777 com motores PW4000, da Pratt & Whitney, acabaram de retornar à operação comercial após terem sido recertificados pela FAA, quase um ano e meio depois do grave incidente envolvendo uma falha não contida no Estado norte-americano do Colorado.
Marcel Cardoso
Publicado em 27/07/2022, às 15h51
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