Sucessivos problemas de fabricação fizeram entregas serem interrompidas há nove meses
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) informou à Boeing que cada entrega do 787 Dreamliner será aprovada individualmente, a fim de certificar a eficácia das medidas que a fabricante tomou para solucionar os problemas técnicos encontrados no modelo, durante a produção.
Tal posicionamento evita o que a Boeing fez com o 737 MAX, após receber pressões de fornecedores e de companhias aéreas, durante os vinte meses em que o modelo ficou inoperante, após dois acidentes fatais com aeronaves do modelo, que mataram mais de 300 passageiros.
"Respeitamos o papel da FAA como nosso regulador, e continuaremos a trabalhar de forma transparente através de seus processos detalhados e rigorosos. Continuaremos a nos envolver com o regulador para garantir que atendamos às suas expectativas e todos os requisitos aplicáveis”, segundo a Boeing, em nota à imprensa.
As entregas do 787 Dreamliner estão interrompidas desde maio de 2021, devido a sucessivos problemas de fabricação, o que não atrapalhou no bom desempenho financeiro que a fabricante teve no ano passado, impulsionado pelos pedidos e entregas do 737 MAX.
Marcel Cardoso
Publicado em 16/02/2022, às 10h30
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