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Carbono Neutro

Empresa de FBO na França passa a usar veículos elétricos

Uso de veículos elétricos se tornou meta entre diversas empresas de FBO na Europa, em especial na França, por conta de pressões ambientais


Luxaviation Group
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A ExecuJet France, especializada no atendimento de solo (FBO, na sigla em inglês) no aeroporto de Le Bourget, nos arredores de Paris, passou a operar com equipamento de atendimento totalmente elétrico.

A mudança faz parte dos esforços do setor aéreo, sobretudo da aviação de negócios, em reduzir as emissões de carbono em todo o ciclo do voo. A França tem sido ainda um dos países com maior pressão pública contra o uso de aeronaves de negócios, aumentando os esforços do setor para neutralizar as emissões de poluentes na atmosfera.

A ExecuJet France é uma subsidiária do Luxaviation Group, com sede em Luxemburgo, e lidera a conversão dos veículos a combustão para modelos elétricos dentro da ExecuJet na Europa, mas a meta de toda a empresa é operar com carbono neutro até 2030. O processo segue o modelo adotado pela empresa nas unidades de Auckland, na Nova Zelândia; e Sydney e Melbourne, na Austrália, que não contam mais com equipamentos abastecidos com derivados de petróleo.

Por ora, nas instalações de Le Bourget, a ExecuJet France já conta com veículos eletrificados, incluindo rebocadores, escadas motorizadas, veículo de reboque de bagagem, caminhão de serviço de sanitário e de água potável.

A ExecuJet disse que atingiu quase 60% de sua meta em toda a rede de 22 FBO para uso exclusivo de equipamentos elétricos.

“Estamos muito felizes por ter alcançado este marco, que contribui para a nossa missão de fornecer experiências de viagens aéreas de negócios excepcionais e mais sustentáveis, eletrificando totalmente os nossos FBO até 2030”, disse o CEO do Luxaviation Group, Patrick Hansen.

Por ora, a França se destaca no uso de eletricidade na Europa por sua vasta capacidade de geração através de usinas nucleares, que representam aproximadamente 78% da produção, seguida de hidroelétrica com menos de 4,5%, entre outras.

Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 24/01/2024, às 15h00


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