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Energia renovável

Embraer vai usar energia elétrica apenas de fonte solar e eólica

Meta da Embraer é tornar o fornecimento de energia elétrica no Brasil apenas de fontes ambientalmente responsáveis


Embraer investe também em pesquisas de desenvolvimento de novos aviões híbridos e elétricos - Divulgação
Embraer investe também em pesquisas de desenvolvimento de novos aviões híbridos e elétricos - Divulgação

A Embraer anunciou hoje (30) que fechou contrato que assegura que 100% da eletricidade adquirida no Brasil seja solar ou eólica a partir de 2024. Assim, a Embraer antecipa em um ano o compromisso público de usar apenas energia renovável no país, projeto previsto inicialmente para 2025.

Com a aquisição do Certificado de Energia Renovável (CER) para 2024, a Embraer vai zerar as emissões de carbono Escopo 2 no Brasil, passando ter todo seu fornecimento de eletricidade de fontes solar e eólica. Em nota, a Embraer afirmou que 2021 consumiu cerca de 170.000 MWh globalmente, a maior parte deste consumo (67%) no Brasil.

“Esta ação representa um novo marco para a empresa e reforça o compromisso da Embraer com as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) na transição para um modelo de negócio de baixo carbono”, afirmou Carlos Alberto Griner, Vice-Presidente de Pessoas, ESG e Comunicação da Embraer. “ESG é um dos pilares do nosso plano estratégico e temos um programa amplo com diversas frentes e estamos buscando todas as oportunidades para acelerar a redução das nossas emissões de carbono”. 

Em agosto do ano passado, a Embraer anunciou metas ESG como parte de seu compromisso com um futuro sustentável, incluindo operações neutras em carbono até 2040. A meta era ter 100% de utilização de energia renovável até 2025 no Brasil, que foi antecipada em um ano, já nas operações globais o prazo é até 2030, além de maior adoção de combustível sustentável de aviação (SAF).

O fabricante brasileiro ainda está desenvolvimento de tecnologias e produtos de baixa ou zero emissão de carbono, como propulsão elétrica, híbrida, SAF e hidrogênio. 

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Por Edmundo Ubiratan
Publicado em 30/05/2022, às 17h45


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