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Após rejeição anterior

Em greve há quase 50 dias, funcionários da Boeing recebem nova proposta salarial

Boeing enviou nova proposta salarial aos cerca de 33.000 funcionários que estão em greve nos EUA


Greve motivou mudanças nas projeções futuras do fabricante e reavaliação de malhas de companhias aéreas - Divulgação
Greve motivou mudanças nas projeções futuras do fabricante e reavaliação de malhas de companhias aéreas - Divulgação

Os cerca de 33.000 funcionários da Boeing que estão em greve desde 13 de setembro participarão de uma votação, na próxima segunda-feira (4), para decidir sobre uma nova proposta de contrato feita pelo fabricante.

Ela inclui um aumento salarial de 38% ao longo de quatro anos. Esse percentual representa um acréscimo em relação à oferta anterior de 35%, rejeitada pelos trabalhadores, e se aproxima da demanda inicial de um aumento de 40%. Além disso, foi oferecido um bônus único de US$ 12 mil (R$ 69.500) para os trabalhadores que aprovarem o acordo. Este valor supera o pagamento de US$ 7 mil (R$ 40.500) oferecido na proposta anterior.

A proposta de contrato anterior a esta foi rejeitada por 64% dos trabalhadores. “A principal preocupação de todos hoje é o fim da greve. Temos trabalhado intensamente para encontrar uma solução que funcione para a empresa e atenda às necessidades de nossos funcionários", disse Kelly Ortberg, CEO da Boeing.

A paralisação impactou significativamente a produção de aeronaves e a situação financeira da empresa. Analistas estimam que a paralisação prolongada esteja resultando em perdas de aproximadamente US$ 1 bilhão (R$ 5,79 bilhões) por mês para a empresa.

Por Marcel Cardoso
Publicado em 01/11/2024, às 08h50


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