Quase três meses após incidente, empresa norte-americana recebeu o equivalente a mais de R$ 800 milhões da Boeing
A Boeing foi obrigada a pagar compensação equivalente a pouco mais de R$ 800 milhões para a Alaska Airlines, depois do incidente ocorrido no início do ano que motivou a suspensão de voos com o modelo 737 MAX 9 em boa parte do mundo.
Em 5 de janeiro, uma aeronave da Alaska Airlines sofreu uma descompressão depois que uma das portas de emergência se desprendeu da estrutura após a decolagem de Portland, no estado norte-americano do Oregon, causando ferimentos leves em três pessoas.
O valor pago é referente ao período em que as 65 unidades do modelo ficaram fora de operação comercial, o que não foi considerado satisfatório pela companhia aérea, já que a ocorrência também impactou significativamente os resultados financeiros do primeiro trimestre.
Apesar da alegação, um relatório preliminar divulgado ontem (4) apontou um aumento de 80% no lucro bruto em relação aos três primeiros meses de 2023. “Embora tenhamos experimentado queda na procura após o acidente e o encalhe do 737 MAX 9, fevereiro e março terminaram acima de nossas expectativas originais de pré-aterramento devido a essas melhorias principais”, disse Shane Tackett, diretor financeiro da Alaska Airlines.
Em meio a uma onda de processos judiciais de passageiros e de outras companhias aéreas, por conta dos transtornos causados pelo incidente, Dave Calhoun, CEO da Boeing, anunciou sua saída do cargo no fim do ano.
Por Marcel Cardoso
Publicado em 05/04/2024, às 07h44
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