Crise pode pressionar reformulação dos quadros da Swiss International Air Lines
Fechamento de fronteiras na Europa impactou severamente nas operações da Swiss
Com as pressões geradas pela falta de viagens nos últimos meses, a Swiss analisa novas maneiras de enxugar seus gastos e manter sua viabilidade financeira no médio prazo. A empresa, que pertence ao grupo alemão Lufthansa, foi uma das mais impactadas pela crise recente.
A perspectiva de um menor número de viagens de negócios no pós-pandemia é a principal razão para as incertezas futuras da companhia aérea suíça. O mercado acredita que ao menos nos próximos meses as empresas devem priorizar mais as videoconferências, em detrimento de encontros pessoais, por conta de custos e incertezas.
Para a próxima temporada de verão no Hemisfério Norte, a Swiss espera que a demanda por viagens seja apenas 65% da existente na pré-pandemia. Além disso, ainda não existe certeza em relação a reabertura completa de fronteiras na Europa, o principal mercado da empresa.
Em entrevista ao jornal SonntagsBlick, Dieter Vranckx, CEO da Swiss, afirmou que pode demitir mais funcionários no segundo trimestre deste ano. Nos últimos dois anos a companhia cortou mais de mil trabalhadores, sendo quinhentos apenas no auge da crise em 2020.
Atualmente a Swiss conta com nove mil empregados, número considerado elevado dentro do cenário atual e previsto para os próximos anos. Segundo Vranckx, o novo corte está em análise e o martelo será batido até o final de junho.
Por Gabriel Benevides
Publicado em 29/03/2021, às 19h10 - Atualizado em 30/03/2021, às 12h19
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