Além das fábricas do Estado de Washington, outras unidades também serão afetadas
Os cortes previstos pelo fabricante norte-americano, devem ser iniciados em 23 de junho e se somarão aos efetuados no ano passado, de caráter voluntário e involuntário. Todos, naturalmente, para a redução de custos.
Do memorando enviado aos funcionários pela direção da Boeing consta: “Estamos nos movimentando para a segunda fase dos cortes involuntários para certas qualificações especiais no estado de Washington e outras localidades. Antecipamos que a medida vai causar impacto a centenas de funcionários da Engenharia. Cortes adicionais na Engenharia dependerão do nosso cenário de negócios e o grau de rotação voluntária do quadro”.
A empresa afirma que o aumento da concorrência pela Airbus e um mercado desafiador para a aviação comercial provocaram as demissões atuais e anteriores. O planejamento dos cortes havia sido estabelecido em dezembro do ano passado.
“Em um esforço contínuo de aumentar a competitividade e investir em nosso futuro, estamos reduzindo os custos e equilibrando os níveis de emprego às exigências dos negócios e do mercado. As reduções de vagas, inclusive de gerentes e executivos obedecerão a uma combinação da rotatividade – deixando estas vagas em aberto – do programa de cortes voluntários e involuntários em alguns casos” termina o memorando.
Por Ernesto Klotzel
Publicado em 20/04/2017, às 16h05 - Atualizado às 16h16
