Fabricante norte-americana analisa custo-benefício do "jumbo comercial"
A Boeing, à exemplo da Airbus, está analisando cuidadosamente a conveniência em continuar fabricando a icônica família 747, por causa da queda continuada de vendas e da pressão sobre o preço mínimo de vendas – uma combinação destrutiva.
Neste mesmo sentido, a empresa norte-americana já cancelou os planos para aumentar a produção do modelo para uma aeronave a partir de 2019, mantendo apenas metade da produção em setembro de 2016.
A cadência de produção do 747 era de 1,5 aeronave por mês em junho de 2015 e seguiu baixando gradualmente até chegar em uma unidade no segundo semestre deste ano - um prelúdio de tempos difíceis para o futuro do jumbo comercial que reinou absoluto no mundo por cerca de três décadas.
Durante seu longo reinado, o Boeing 747 foi conhecido como Rainha dos Céus e Jumbo Jet, merecendo também a preferência de chefes de Estado, como a do presidente dos EUA, cujo Air Force One é uma variante do 747 comercial.
Ernesto Klotzel
Publicado em 29/08/2016, às 16h40 - Atualizado em 30/08/2016, às 00h04
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