Nova empresa será responsável por todo programa de aviação comercial da empresa brasileira
Conforme adiantado por AERO Magazine, a empresa resultante da joint venture entre a Boeing e Embraer recebeu um novo nome: Boeing Brasil-Commercial.
Ainda que a Boeing detenha 80% do negócio, a marca manteve o Brasil com “S” e o Comercial na grafia em inglês, com dois “m”.
O anuncio ocorre dois adias após o encontro do presidente da atual Boeing Brasil-Commercial, Marc Allen, com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). No encontro Allen demonstrou otimismo na conclusão do acordo e expectativa de ampliação dos negócios no setor de aviação comercial regional. A Boeing desde o fim da produção do 717, em 2005, não dispunha de nenhum avião com capacidade inferior aos 130 assentos. Além disso, o fabricante jamais disputou o setor de aviação regional com aeronaves a jato.
O interesse pelo mercado ocorreu após a Airbus adquirir o controle do programa CSeries, da Bombardier, e anunciar a instalação de uma planta industrial para o modelo nos Estados Unidos. Sem uma faixa de produtos altamente competitiva no mercado mundial, a Boeing corria o risco de ter suas ações menos valorizadas diante de sua maior concorrente.
A joint venture tem valor estimado em US$ 5,26 bilhões e não envolve as unidades de defesa e aviação de negócios da Embraer.
Por Edmundo Ubiratan | Fotos: Divulgação
Publicado em 23/05/2019, às 17h00 - Atualizado às 18h47
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