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Programa APU Zero

Azul reduzirá em 70% consumo de combustível em Goiânia

Aeroporto de Goiânia adere ao programa APU Zero da Azul, capaz de reduzir em 70% consumo de combustível em solo


A320neo no aeroporto de Confins, um dos primeiros a adotar a iniciativa - Divulgação
A320neo no aeroporto de Confins, um dos primeiros a adotar a iniciativa - Divulgação

A Azul Linhas Aéreas anunciou hoje (1), a adesão do aeroporto internacional de Goiânia ao programa APU Zero, que incentiva o uso consciente de combustível. O projeto já está presente em doze bases da companhia, e é capaz de reduzir em cerca de 70% o consumo de querosene de aviação (QAV) das aeronaves em solo.

Em parceria com os aeroportos, os sistemas das aeronaves passam a ser alimentados por uma fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, durante o procedimento de embarque e desembarque, desligando a Unidade Auxiliar de Energia (Auxiliary Power Unit - APU, na sigla em inglês), que alimenta os sistemas dos jatos.

O APU é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda das aeronaves, e é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está no chão, parqueada ou em sua posição designada nos terminais.

A iniciativa de uso consciente do combustível começou em abril de 2022, no aeroporto de Viracopos, em Campinas, principal centro de conexões (hub) da Azul.

Segundo a Azul, nos aeroportos que já adotaram o programa desde abril do ano passado, o uso do APU caiu de 42%, para 14% na comparação anual, resultando em uma queda de 73% no consumo de querosene de aviação (QAV), e evitou a emissão de 49 mil toneladas de dióxido de carbono CO2.

Ainda de acordo com a companhia, a previsão do uso do motor auxiliar no aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, que hoje é de 65%, cairá para 10% nos próximos meses.

A Azul ampliará a utilização do APU Zero em mais oito bases até o final deste ano, totalizando 20 aeroportos.

Por Wesley Lichmann
Publicado em 01/06/2023, às 10h56


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