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Avião no comércio eletrônico

Amazon amplia parceria logística com a Azul

Expansão da capacidade de entrega da Amazon inclui parcerias com a Azul Linhas Aéreas


Vazão das operações de logística é possível graças parcerias como a da Azul Linhas Aéreas - Divulgação
Vazão das operações de logística é possível graças parcerias como a da Azul Linhas Aéreas - Divulgação

A Amazon anunciou novos investimentos para otimizar sua infraestrutura logística no Brasil, com foco na ampliação da capacidade de entrega em todo o território nacional, que inclui uma parceria estratégica com a Azul Linhas Aéreas.

A iniciativa inclui a expansão de parcerias no setor logístico e aéreo. Até 2019, a Amazon operava apenas um centro de distribuição no Brasil, com um milhão de produtos disponíveis, mas nos últimos anos a empresa registrou um crescimento significativo, passando a oferecer cem milhões de produtos distribuídos em cinquenta categorias.

Com a ampliação do catálogo e cidades atendidas, a Amazon passou a contar com parcerias em distribuição visando atender 100% dos municípios brasileiros. Para sustentar esse crescimento nos próximos meses, foi firmada uma parceria estratégica com a Azul Linhas Aéreas, que oferecerá parte de sua capacidade de porão para as entregas. A empresa ainda vai adotar tecnologias avançadas, como inteligência artificial, para aprimorar os serviços de entrega. Ainda existe um acordo com a empresa de logística sustentável Todo Green, visando aumentar a eficiência das operações.

O uso de aviões na logística do comércio eletrônico tem sido ampliado ao redor do mundo nos últimos anos. Nos Estados Unidos a Amazon opera uma frota dedicada de aeronaves, enquanto no Brasil o Mercado Livre mantém uma parceria estratégica com a Gol Linhas Aéreas, usando grande parte da capacidade da frota de 737 cargueiros da empresa.

A expansão do número total de cidades atendidas, especialmente nas modalidades de entrega expressa, passa pelo uso de aviões e de empresas aéreas parceiras. No passado, grande parte da logística era prestada pelos Correios, mas a capacidade limitada, somada a expansão da demanda, tem permitindo que diversas companhias aéreas ofereçam sua capacidade de transporte aos sites de comércio eletrônico.

Por Micael Rocha
Publicado em 16/08/2024, às 09h25


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