Indústria

Airlink e Azorra firmam acordo para 10 Embraer E195-E2

Airlink fecha leasing de dez jatos Embraer E195-E2 com a Azorra. Entregas começam este ano e fortalecem rotas na África Subsaariana

Acordo com a Azorra fortalece expansão da Airlink com jatos Embraer E195-E2 e amplia atuação na África Subsaariana - Embraer

A Airlink, principal companhia aérea regional da África do Sul, firmou um acordo de leasing com a empresa norte-americana Azorra para a aquisição de dez Embraer E195-E2, segundo anúncio feito pelo fabricante nesta quinta-feira (7). As entregas começarão no final deste ano e se estenderão até 2027.

O novo contrato marca a expansão da frota atual de 68 aeronaves da Airlink, cliente da Embraer desde 2001. Os jatos serão fornecidos pela Azorra, especializada em leasing e gestão de ativos aeronáuticos, com sede na Flórida.

Os E195-E2 serão configurados em classe única, com 136 assentos no layout 2x2. A escolha visa atender rotas de alta densidade com maior eficiência e conforto, além de viabilizar novas conexões em destinos estratégicos na África Subsaariana.

A padronização operacional entre os novos E2 e os atuais E-Jets da Airlink permitirá ganhos em escala e redução de custos em manutenção, treinamento e operação. A familiaridade entre os modelos deve facilitar a entrada em serviço das novas aeronaves, prevista para dezembro deste ano.

Segundo Villiers Engelbrecht, CEO da Airlink, o investimento representa uma nova etapa de desenvolvimento para a companhia, consolidando sua posição como liderança regional. Ele ressalta os desafios operacionais para a integração dos jatos, mas demonstra confiança na equipe.

A Azorra destacou o compromisso com a expansão sustentável e a conectividade aérea no continente africano. A Embraer, por sua vez, reforçou a eficiência do E195-E2 como diferencial competitivo para companhias em crescimento.

O E195-E2 é o maior jato da nova geração de aeronaves comerciais da Embraer, com foco em desempenho operacional e baixo consumo de combustível. A entrada da Airlink no grupo de operadores desse modelo representa um avanço estratégico tanto para a companhia aérea quanto para a presença da Embraer no continente.