Segundo maior aeroporto do país, Congonhas movimentou mais de 3 milhões de passageiros e 35,2 mil aeronaves nos primeiros meses de 2023
O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, movimentou 3,1 milhões de passageiros nos dois primeiros meses de 2023. O número de aeronaves no período foi de 35,2 mil pousos e decolagens, média diária de 598 voos.
Apenas em janeiro foram registrados 1,6 milhão de embarques e desembarques, enquanto o mês de fevereiro registrou 1,4 milhão de passageiros no local. O aeroporto central da capital paulista é o segundo terminal mais movimentado do país, atrás apenas do aeroporto internacional de Guarulhos, na grande São Paulo.
Congonhas movimentou 18 milhões de passageiros durante o ano de 2022, alta de 87% na comparação anual. Em relação a 2019, o trafégo de passageiros foi cerca de 4 milhões abaixo do nível registrado, quando 22 milhões de pessoas passaram pelo terminal aéreo paulistano.
Com forte demanda corporativa, Congonhas é disputado pelas companhias Azul, Gol e Latam, que operam mais de 90% da capacidade de assentos do aeroporto paulistano.
Recentemente o terminal aéreo de São Paulo foi reconhecido como o melhor terminal regional do Brasil e o quinto da América do Sul, no World Airports Awards 2023, promovido pela consultoria britânica Skytrax.
Considerada o 'Oscar da aviação', a premiação avalia o índice de satisfação dos passageiros perante os serviços e a qualidade das instalações de mais de 550 aeroportos no mundo.
Concedido para a iniciativa privada, Congonhas tem recebido investimentos do governo federal através da Infraero, que promoveu melhorias operacionais e de segurança no sítio aeroportuário, incluindo a instalação de novos auxílios visuais, sistemas de proteção e reforma na pista principal (17R-35L).
A empresa espanhola Aena venceu o bloco de onze aeroportos liderado por Congonhas, leiolado no ano passado por R$ 2,45 bilhões. A concessão prevê investimentos de R$ 3,3 bilhões nos próximos 30 anos.
Por conta da forma de pagamento utilizada para executar o débito da outorga, a assinatura do contrato de concessão tem sido discutido entre a futura administradora e o governo federal.
Por Wesley Lichmann
Publicado em 20/03/2023, às 16h46
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