Recuperação do movimento pré-pandemia ainda é fraco no mercado internacional
Marcel Cardoso Publicado em 28/01/2022, às 15h50 - Atualizado às 16h00
Dezembro foi o melhor mês desde o início da pandemia, quando 7,7 milhões passaram pelos aeroportos | Foto: Agência Brasil/José Cruz.
A Agência Nacional de Aviação Civil divulgou os dados de demanda e de oferta no transporte aéreo brasileiro em 2021. Foram 67 milhões de passageiros nos mercados doméstico e internacional ao longo do ano, alcançando 66,5% dos níveis pré-pandemia (2019).
Apenas nos voos domésticos, este percentual chegou a 65,8%, totalizando 62,5 milhões de passageiros, sendo 7,7 milhões apenas em dezembro, o melhor mês desde janeiro de 2020, quando os primeiros casos de covid-19 começaram a surgir no mundo.
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Nos voos internacionais, ainda prejudicados por conta das restrições impostas em vários países, quase cinco milhões de passageiros fizeram embarques em 2021, o que representa apenas 19,8% dos níveis pré-pandemia. Apenas em dezembro, este número foi de quase um milhão, uma recuperação de 47,6% em comparação com o mesmo mês em 2019.
Em matéria de participação de mercado, a Latam Airlines fechou o ano na ponta, com 33,8%, seguida de perto pela Azul Linhas Aéreas, com 33,5%. A Gol Linhas Aéreas ficou com 31,8%. A Azul teve o terceiro melhor crescimento percentual no período (20,2%), ficando atrás apenas da MAP Linhas Aéreas (30,2%) e da Sideral Linhas Aéreas (84,7%).
Em nota, a Latam se manifestou sobre o bom resultado em 2021, creditando-o ao movimento dos últimos cinco meses do ano, quando grande parte da capacidade da aviação brasileira foi retomada após os graves impactos da pandemia.