Crise gerada pela pandemia reduziu em 80% o número de viagens aéreas feitas pela companhia em 2020
Por Marcel Cardoso Publicado em 17/05/2021, às 14h40 - Atualizado às 15h18
Com mais de 300 aviões na frota a Ryanair foi uma das empresas aéreas mais afetadas na Europa pela pandemia
A Ryanair divulgou hoje (17), os resultados financeiros consolidados do ano de 2020, reportando prejuízo de US$ 909 milhões (R$ 4,83 bilhões).
Considerada uma das maiores empresas aéreas de baixo custo do mundo, a Ryanair foi severamente afetada pelos efeitos da pandemia, especialmente em relação ao fechamento de fronteiras na Europa.
Houve reversão do lucro auferido no ano anterior, de US$ 1,22 bilhão (R$ 6,48 bilhões) para perdas quase bilionárias. As receitas totais e o tráfego de passageiros caíram 81% no período, registrando US$ 2 bilhões (R$ 10,6 bilhões) e apenas 27,5 milhões de passageiros, respectivamente.
A Ryanair iniciou uma profunda reorganização de suas atividades, cortando custos em todas as aéreas, incluindo o número de postos de trabalho, frente a um aumento sem precedentes de reembolsos de passagens aéreas adquiridas ao longo de 2020 e do maciço cancelamentos de voos.
Segundo a Ryanair, a empresa espera se beneficiar de uma forte recuperação da demanda reprimida ao longo do segundo semestre de 2021 e voltar aos números de crescimento anteriores a pandemia já na primeira metade de 2022.
Atualmente a companhia possui mais de 310 aeronaves em sua frota, sendo a maioria composta pelo 737-800, da Boeing. Além disso, pelo menos vinte 737 MAX 8-200, versão de alta capacidade, devem ser entregues nos próximos meses.