A alta expressiva nas receitas das companhias aéreas brasileiras impulsionou a recuperação do setor
Marcel Cardoso Publicado em 04/10/2022, às 18h26
As três maiores empresas aéreas brasileiras somaram quase R$ 12 bilhões em receitas no segundo trimestre deste ano. Um crescimento de cerca de 195% em comparação com o mesmo período de 2021. Os valores foram divulgados hoje (4) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Entre julho do ano passado e junho deste ano, as companhias elevaram a oferta de voos em até 126,3%. De abril a junho deste ano, os indicadores de custos e despesas tiveram aumento de 95,7%. Foram mais de R$ 12,3 bilhões em custos e despesas, frente aos R$ 6,28 bilhões verificados no mesmo período do ano passado.
O item combustíveis e lubrificantes ocupou o primeiro lugar entre os mais onerosos para as aéreas, devido ao aumento acumulado de 85,2% no preço do querosene de aviação (QAV).
No segundo trimestre deste ano, a Latam Airlines, a Gol Linhas Aéreas e a Azul Linhas Aéreas tiveram resultado líquido negativo de R$ 6 bilhões. Há um ano, elas auferiram lucro de R$ 899,5 milhões.
Ao longo do mês de outubro, estas companhias divulgarão os resultados financeiros referentes ao trimestre entre julho e setembro.