A queda de um helicóptero Mil Mi-8T não deixou sobreviventes no extremo oriente da Rússia
Por Marcel Cardoso Publicado em 02/09/2024, às 08h02
A queda do helicóptero Mil Mi-8T, que estava em operação desde 1992, na península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, no último sábado (31), vitimou todas as 22 pessoas a bordo.
A aeronave (RA-25656), operada pela empresa Vityaz Aero, especializada em voos fretados e táxi aéreo, transportava dezenove passageiros e três tripulantes. Ela decolou de uma área próxima ao vulcão Vachkazhets, nos arredores da cidade de Petropavlovsk-Kamchatskiy, no extremo oriente russo, tendo como destino a cidade de Nikolaevka, aproximadamente 17 quilômetros a sudoeste do aeroporto internacional de Elizovo (PKC). A queda ocorreu cerca de novecentos metros após a decolagem, com o helicóptero colidindo contra uma montanha.
As autoridades russas informaram que socorristas no local do acidente encontraram, até o momento, os corpos de dezessete pessoas e continuam as buscas pelos outros cinco ocupantes do helicóptero. “As primeiras informações indicam que os membros da tripulação e os passageiros morreram. Não há sobreviventes”, disse uma fonte da comissão, citada pela agência de notícias russa ‘Interfax’.
Uma fonte da investigação, citada pela agência russa, indicou que a causa mais provável do acidente foi “um erro de pilotagem em condições meteorológicas adversas”, em um provável voo controlado contra o terreno (CFIT, na sigla em inglês). No entanto, a possibilidade de falha mecânica no Mil Mi-8T não foi descartada.
Acidentes envolvendo helicópteros civis e militares são relativamente comuns na Rússia, que registra um elevado número de acidentes fatais há várias décadas. Em um incidente semelhante, uma aeronave da mesma empresa, Vityaz Aero, caiu em um voo turístico em 11 de agosto de 2021.