Iata faz alerta aos governos que persistem em restringir fronteiras
Marcel Cardoso Publicado em 03/09/2021, às 06h10 - Atualizado às 06h20
O tráfego doméstico de passageiros se aproxima rapidamente da plena recuperação dos efeitos da pandemia
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou os resultados do tráfego de passageiros referentes a julho, mostrando uma forte tendência de alta, apesar do nível ainda estar abaixo de antes da pandemia da covid-19.
A demanda total responde agora por 46,9% do que foi registrado no mesmo mês de 2019, 6,9 pontos percentuais a mais do que a comparação feita no mês anterior. O setor doméstico mostrou os melhores resultados, com 84,4% de recuperação. O setor internacional, ainda prejudicado por conta das persistentes restrições impostas por vários países, com o adendo do avanço da variante Delta, somente recuperou 26,4% da demanda, se comparada com julho de 2019.
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As companhias aéreas da América Latina reouveram 43,7% da demanda no mês, um aumento de 5,5 pontos percentuais em relação a junho de 2021 x junho de 2019.
O Diretor Geral da Iata, Willie Walsh, alertou os governos pelo ‘preço’ que será pago por colocarem a conveniência política à frente da ciência, ao não reabrirem totalmente as fronteiras. “O crescente número de viajantes totalmente vacinados e a prevalência de testes proporcionaram a chance de restaurar a conectividade internacional e trazer alívio muito necessário para economias que dependem fortemente de viagens e turismo. Em vez disso, os governos continuaram a se comportar como se fosse o verão de 2020”, afirmou.