Portugal se torna mais um país a escolher o F-35 e confirma a compra do novo caça para substituir seus veteranos F-16
Por Micael Rocha Publicado em 19/04/2024, às 12h17
O governo de Portual confirmou a escolha dos caças F-35 para substituir os já veteranos F-16 utilizados há várias décadas pela Força Aérea Portuguesa. O anúncio oficial ocorreu no último dia 12 e foi dado pelo Chefe do Estado-Maior português, general João Cartaxo Alves.
A escolha do F-35 Lightning II por Portugal não é surpresa, visto o amplo número de países europeus que adquiriram o caça, que venceu praticamente todas as concorrências recentes no continente. De acordo com a Força Aérea Portuguesa, a substituição dos F-16 pelos F-35 apresenta inúmeras vantagens, principalmente por questões tecnológicas avançadas e seu uso pelas principais forças da OTAN.
Dentre algumas vantagens do F-35 frente ao F-16 destacam-se tecnologia furtiva, sensores avançados, sistema de guerra centro em rede de última geração e aviônica moderna. O F-35 também suporta um leque mais amplo de missões, incluindo combate ar-ar, ar-terra e tarefas de inteligência, reconhecimento e vigilância, além de suportar uma carga útil maior e ainda ter alcance superior ao F-16.
O general também explicou que mesmo que outros países estejam planejando a substituição do F-16 para o F-35 com a doação dos primeiros para a Ucrânia, não existe planos imediatos para a retirada em serviço dos caças, visto a necessidade de prontidão para as missões da OTAN.
Os atuais 28 caças portugueses seguem em serviço ativo, sem uma data para serem substituídos por completo pelos novos F-35. A força aérea portuguesa planeja que o custo de investimento na compra dos F-35 será na ordem de 5,5 bilhões de euros e poderá levar até vinte anos para ser concluída, com as primeiras entregas programadas para começar em 2031. Ainda assim, o militar lembrou que recentemente Portugal vendeu doze unidades do F-16 à Roménia.
Diversos países membros da OTAN iniciaram a troca dos caças F-16 Fighting Falcon pelos F-35 Lightning II, com destaque para a Bélgica, Austrália, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Grécia, Itália, Países Baixos,Noruega, Polônia e Suíça.
No restante do mundo Israel, Coreia do Sul, Japão e Singapura também são operadores do F-35, além dos Estados Unidos.