Grupo fez um alerta para o aumento de custos em 2022, o que pode impactar nas tarifas para o passageiro
Marcel Cardoso Publicado em 03/03/2022, às 05h55
O Lufthansa Group, controladora de sete companhias aéreas na Europa e com participação em outras duas, divulgou os resultados financeiros de 2021, reportando prejuízo líquido de € 2,19 bilhões (R$ 12,4 bilhões), cerca de um terço do ano anterior.
As receitas totais alcançaram € 16,8 bilhões (R$ 95 bilhões), 24% maiores do que no período anterior. Apenas no quarto trimestre, o desempenho mais que dobrou em relação ao trimestre anterior. Em 31 de dezembro, o grupo tinha liquidez de € 9,4 bilhões (R$ 53,2 bilhões).
"2021 foi um ano desafiador para o Lufthansa Group e seus colaboradores. E 2022 também começa com desenvolvimentos que nos preocupam como cidadãos deste continente. (...) Defendemos a compreensão internacional e a paz na Europa e em todo o mundo. Nossos pensamentos estão com o povo da Ucrânia e com nossos colegas no terreno, a quem estamos fornecendo todo o apoio possível”, segundo o CEO, Carsten Spohr.
Para este ano, o grupo espera um aumento significativo na demanda por viagens. Segundo a Lufthansa, em fevereiro, seus passageiros reservaram o maior número de passagens desde o início da pandemia de covid-19. Para a próxima temporada de verão, que começa em meados de maio, a empresa espera que a capacidade aumente para até 95%, em comparação aos níveis de 2019.
Ela também fez um alerta quanto ao aumento dos custos externos em 2022. “O controle de tráfego aéreo e as taxas aeroportuárias estão aumentando significativamente. Cargas adicionais também resultam do aumento do preço do petróleo. No entanto, o grupo espera ser significativamente menos afetado por essa inflação de custos do que seus concorrentes”, segundo o comunicado divulgado pelo grupo.