Companhia avalia recebe sete A320 até dezembro e operar até 90% dos voos
Por Gabriel Benevides Publicado em 25/05/2021, às 16h00 - Atualizado às 16h09
Latam prevê receber mais sete A320 até o final do ano
A Latam Brasil está preparando suas operações acompanhar a retomada da economia no período pós-pandemia, mesmo diante de um patamar inicial abaixo dos níveis de 2019.
A companhia aérea vê com grande expectativa o aumento da procura de viagens aéreas no Brasil, além da celeridade no processo de vacinação no país.
Diante deste cenário, a Latam Brasil está fazendo alguns movimentos importantes, incluindo a recuperação da malha aérea no mercado interno, com projeção de até 90% dos voos existentes no período pré-pandemia até dezembro de 2021. Atualmente, a empresa mantém aproximadamente 49% dos voos que operava no mesmo mês em 2019. Essa projeção é superior à de abril deste ano, quando o número foi de apenas 38%.
“Já estamos operando todos os destinos que operávamos na pré-pandemia a partir do aeroporto internacional de Guarulhos e estamos voltando com algumas rotas a partir de Congonhas”, destacou Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines Brasil.
Em prosseguimento do seu plano de retomada, a Latam Brasil prevê a contratação de 750 pilotos e comissários até o final do ano. Ainda estão chegando ao Brasil sete Airbus A320 para ampliar a malha doméstica.
“Adicionalmente, temos programado novos destinos que lançaremos em breve. Em maio, iremos operar 250 voos diários e para julho programamos operar em torno de 400 voos diários”, confirmou Cadier.
Já o grupo Latam anunciou um plano ambicioso de crescimento da frota de aviões cargueiros, passando de onze a 21 Boeing 767, com a maior parte sendo composta por aeronaves convertidos da própria frota.
A Latam ainda afirmou estar em processo de encerramento do compartilhamento de voos no Brasil com a Azul, que se efetivará dentro de 90 dias. A mudança na estratégia reflete a recomposição da demanda nacional, que poderá se aproximar em breve dos níveis pré-pandemia, possibilitando assim que as empresas tenham melhores condições para voltarem a vender seus próprios voos.