EUA diz que trabalho de inspeção em cada Boeing 737 MAX 9 levará até oito horas
Por Wesley Lichmann Publicado em 18/01/2024, às 16h45
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), revisou hoje (18), as inspeções relacionadas a porta da seção traseira do Boeing 737 MAX 9, depois de um incidente em um aeronave da Alaska Airlines.
Na atualização da diretriz de aeronavegabilidade (AD), publicada originalmente no dia 6 de janeiro, os reguladores norte-americanos afirmam que as análises completas em cada Boeing 737-9 levará até oito horas.
A medida é válida para os aviões certificados com o tampão que reveste a porta de emergência, utilizados em configuração de baixa densidade, cuja a capacidade máxima permitida é de 220 passageiros.
Das 214 aeronaves da frota mundial 189 delas possuem o plugue na porta localizada na seção intermediária da fuselagem. O MAX 9 é operado por onze companhias aéreas, sendo que Aeromexico, Alaska Airlines, Copa Airlines, Turkish Airlines e United usam o componente.
Em meio as investigações para determinar as possíveis causas do incidente ocorrido na aeronave matrícula N704AL, tanto a FAA como a Boeing aumentaram a supervisão da qualidade de produção do bimotor de fuselagem estreita, incluindo revisões na Spirit AeroSystems, responsável por grande parte da estrutura do programa MAX.