Holanda juntamente com os Estados Unidos enviaram os caças F-35A para regiões próximos à zona de conflito
Por André Magalhães Publicado em 08/04/2022, às 09h40
Quatro caças F-35A da Holanda foram enviados para a Bulgária para fortalecer o flanco oriental da aliança militar da Otan, tendo em vista as tenções geradas pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Os aviões chegaram na quarta-feira (6/4) e pousaram na Base Aérea Graf Ignatievo, localizada a cerca de 130 quilômetros da capital Sofia.
Na foto em destaque, é possível notar que o caça está com o que parece ser um míssil AIM-9X Sidewinders em um dos trilhos de fixação sob as asas. O que mostra a prontidão bélica das aeronaves.
Um fato curioso é o transporte do armamento externamente. Vale ressaltar que aviões stelths como o F-35 ou F-22 tem baías internas para as respectivas armas.
Sobre a Bulgária dois dos quatro caças furtivos vão conduzir missões de Policiamento Aéreo, ajudando a garantir a proteção da defesa aérea da Otan. Outros dois ficarão como sobressalentes para um eventual acionamento.
F-35’s vertrekken naar Bulgarije. NL heeft de saamhorigheid binnen de NAVO hoog in het vaandel en wil een betrouwbare bondgenoot zijn. De Air Policing taak van onze 🇳🇱 F-35’s in Bulgarije onderstreept die solidariteit. Succes met jullie missie! @VlbLeeuwarden #WeAreNATO pic.twitter.com/E64tdBa9jc
— CDS Onno Eichelsheim (@CDS_Defensie) April 6, 2022
A aliança da organização militar faz com frequência estas missões, que consistem no envio de caças entre os países membros.
Não é apenas a Holanda que deslocou seus modernos F-35 para a região do leste europeu. Os Estados Unidos enviaram caças F-35A para a Alemanha. Além disso, Washington também enviou outras aeronaves como F-15 Strike Eagle e os helicópteros AH-64 Apache para a Polônia.
Até o momento, os países da Otan (alguns com potencial nuclear: EUA, Reino Unido e França) estão se mantendo fora do território ucraniano, pois Kiev não é membro da organização.
Contudo, caso a Rússia ataque um dos membros da aliança militar o artigo 5º será colocado em prática. Tal diretriz diz: “Um ataque e um é um ataque a todos”, isso poderia significar um confronto direto entre países com poderio nuclear, em destaque os mais poderosos neste seguimento, os Estados Unidos e a Rússia.