Grupo IAG, dono da British Airways e Iberia, espera restabelecer margens operacionais de 2019, ano pré-crise sanitária
Por Wesley Lichmann Publicado em 21/11/2023, às 21h45
O International Airlines Group (IAG), dono da British Airways e Iberia, disse hoje (21), que pretende entregar uma margem operacional no médio prazo de 12% a 15%.
O IAG pretende restabelecer margens semelhantes as registradas em 2019, ano pré-crise sanitária, quando reportou resultados operacionais de aproximadamente 13%, à medida que sua capacidade retoma a patamares de quatro anos atrás.
As perspectivas seguem orientações informadas ao fim do terceiro trimestre, quando foi reportado um lucro líquido de 1,2 bilhão de euros, alta de 44% em relação ao mesmo período do ano passado.
A empresa também anunciou que vai retomar o pagamento de divindendos, suspensos depois do agravamento da crise sanitária, uma vez que seus resultados financeiros e seus investimentos estejam seguros.
A transportadora listou prioridades estratégicas, e investirá no aumento das operações da Iberia e na fidelização dos clientes da British Airways, com melhora dos produtos e serviços.
As companhias aéreas do grupo estão focadas em ampliar suas posições em rotas no Atlântico Norte e para a América Latina, reforçando ainda mais seus centros de conexões nos aeroportos de Heathrow, em Londres, e Barajas, em Madrid.
O grupo espera que ao final de 2026, sua frota seja composta por 611 aviões, sendo 384 de fuselagem estreita e 227 de fuselagem larga, e prevê a chegada de 94 novas aeronaves no período de dois anos entre 2024 e 2026.
O reforço aumentará a capacidade medida em assentos por quilômetros oferecidos (ASK), em até 5% dentro dos próximos três anos, ultrapassando em 2024 a oferta registrada em 2019.