Lançamento do míssil Meteor pelo Gripen E ocorreu em área de testes na Suécia e foi acompanhado pela Saab e MBDA
Por André Magalhães Publicado em 30/08/2022, às 09h25
O Gripen E da Suécia testou com sucesso o moderno míssil Meteor, da MBDA, que foi lançado de uma altitude 16.500 pés, sobre a área de ensaios Vidsel, no norte do país.
“É muito bom concluirmos agora o primeiro teste de disparo com o Meteor no Gripen E. É um marco muito importante tanto para o programa quanto para a Saab. Isso mostra que a capacidade de armamento do Gripen está na vanguarda”, disse Mikael Olsson, chefe de teste e verificação de voo da Saab.
RELEASE: Successful Meteor Live Firing with Gripen E
— Saab (@Saab) August 30, 2022
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O armamento da MBDA pode abater vários modelos de aviões, veículos aéreo não tripulados e até mísseis de cruzeiro que voam em grandes altitudes.
“Este teste também mostra de forma excelente nossa capacidade conjunta de integrar rapidamente as capacidades de armas no novo Gripen E”, disse Jim Price, vice-presidente da MBDA na Europa.
O novo caça da Saab segue realizando vários ensaios programados, como dos sistemas táticos e na integração de uma variação de armas. Todavia, os armamentos empregados pelos suecos e brasileiros são diferentes, dado as necessidades de cada força aérea.
Além da Suécia apenas o Brasil adquiriu o Gripen E/F (ou Gripen NG). Ao todo, no primeiro lote a Força Aérea Brasileira adquiriu 40 unidades. Atualmente, um segundo lote está em negociação e prevê uma frota de 26 caças. Porém, não existe confirmação de quando e se o segundo lote será adquirido.
No Brasil já estão dois Gripen F-39E (designação oficial da força aérea) operacionais, que chegaram no mês de abril e estão em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, onde realizam uma série de testes para obter o Certificado de Tipo Militar.
Ainda está previsto envio de mais caças F-39 (entre 2 a 3 unidades) ao Brasil neste ano. Os próximos devem desembarar em Navegantes, em Santa Catarina, entre os meses de setembro e outrubro.
Os atrasos nas entregas se deve principalmente por questões logísticas.