Temor dos Estados Unidos não é que fenômeno OVNI seja alienígena, mas sim aeronaves avançadas de países rivais
Por André Magalhães Publicado em 18/05/2022, às 12h37
A discussão sobre os OVNis (Objetos Voadores Não Identificados) voltou à tona nos Estados Unidos, desta vez em audiência na Câmera.
Em uma reunião. organizada pelo Comitê de Inteligência da Câmara, o deputado democrata, André Carson, afirmou que os Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP, na sigla em inglês) representam “uma ameaça em potencial à segurança nacional, e precisam ser tratados dessa forma”.
Vale ressaltar que novo termo UAP que tem ganhado destaque no lugar de OVNI (ou UFO, em inglês) justamente em um momento que os legisladores e agentes da inteligência norte-americanos chegam a conclusão que a maior ameaça presentada pelos OVNI não é a possibilidade de vida extraterrestre com potencial de invadir a Terra, mas se tratar de um avanço tecnológico significativo de algum país hostil, sobretudo da Rússia e China.
Outra declaração relevante sobre o tema é que segundo Scott Bray, vice-diretor de inteligência naval, os fenômenos aéreos não identificados “não podem ser explicados, mas precisam ser investigados”.
Há um tempo o Pentágono havia confirmado a autenticidade de vídeos onde caças e navios da marinha registraram objetos não identificados. Desde 2004 foram documentados mais de 140 observações feitas por pilotos militares.
Observações de fenômenos ou objetos não identificados não acontece de hoje e nem são restritos apenas aos Estados Unidos. No Brasil foram registradas várias observações na noite do dia 19 de maio de 1986, o que fez a Força Aérea Brasileira acionar seus caças F-5E e Mirage III para identificar tais objetos.
Na ocasião a própria FAB confirmou o ineditismo do fato, amplamente divulgado na imprensa na época. Além disso, o Brasil também tem catalogado todos os fenômenos aéreo não explicados, mas, por ora, não existe nenhum projeto para uma análise dos fatos.