Companhia informou ao mercado conclusão da operação societária prevista no acordo firmado com a Abra
Por Wesley Lichmann Publicado em 02/03/2023, às 16h22
A Gol Linhas Aéreas informou ontem (1), aos seus investidores e ao mercado a conclusão da operação societária em conjunto com a Abra, holding criada com a Avianca, prevista no acordo anunciado em maio do ano passado.
Por meio de um complemento previsto no acordo, nos termos do Master Contribution Agreement (MCA), o fundo de investimento Mobi transferiu para a Abra Group Limited a totalidade das ações que detinha na companhia aérea.
As ações controladas pela Abra serão transferidas para duas sociedades constituídas de acordo com as leis da Inglaterra e País de Gales, denominadas Abra Mobi LLP e Abra Kingsland LLP.
Com a transação, a Abra Mobi LLP juntamente com a família Constantino terá o controle de voto de 50% das ações ordinárias da companhia aérea brasileira, enquanto a Abra Kingsland LLP vai deter 50% das ações ordinárias e o poder de voto.
Segundo o fato relevante, a Abra Mobi LLP será diretamente controlada pelos irmãos Constantino, e a Abra Kingsland será de responsabilidade direta da Kingsland.
Ainda de acordo com o documento, a estrutura do controle da companhia após a operação será constituída pelos irmãos Constantino e o Kingsland, por meio de suas participações diretas e indiretas, que passarão a deter respectivamente 50% das ações ordinárias cada.
Já a Abra deterá 100% dos direitos econômicos sobre as ações de emissão da companhia contribuídas pelo Mobi ao capital das sub-holdings.
De acordo com os termos do MCA, os principais investidores e partes do acordo contribuirão as suas ações de emissão da Avianca à Abra, em troca das ações ordinárias emitidas pela Abra, a negócio deve ser concluindo até o final de março.
As partes envolvidas celebrarão um Acordo de Acionistas para gerenciar seus direitos e obrigações como acionistas da holding Abra, tornando o fundo Mobi e os principais acionistas da Avianca co-controladores da Abra.
A Gol informa ainda que a operação não necessitará de uma nova oferta pública de ações e afirma que o acionista controlador da companhia continuará acionista da Abra, em regime compartilhado.