Uma equipe dos Estados Unidos irá ajudar os militares sul-coreanos nas investigações
Por André Magalhães Publicado em 14/01/2022, às 15h50 - Atualizado às 18h54
As aeronaves F-35A estão na linha de frente contra as aeronaves das vizinhas Coreia do Norte e China | Foto: Divulgação
A Força Aérea da República da Coreia do Sul (Rokaf, na sigla em inglês) divulgou alguns dados preliminares sobre o incidente com um caça F-35A que fez um pouso de barriga, no último dia 4 de janeiro, de acordo com as informações o caça teve uma colisão com pássaro, evento também conhecido como Bird strike.
Ainda de acordo com as informações o pássaro entrou na entrada de ar do lado esquerdo da aeronave.
No entanto, não foi informado o motivo da aeronave ter feito um pouso de barriga. Para determinar isso, as investigações irão continuar, inclusive uma equipe dos Estados Unidos irá o país asiático ajudar a identificar a real causa dos problemas eletrônicos e no trem de pouso.
França conclui primeiro teste em motor de futuro avançado caça europeu
Quando aconteceu o ocorrido foi informado que o caça teve um problema no trem de pouso e precisou realizar um pouso de emergência na base aérea Seosan, situada a cerca de 151 km ao sul da capital Seul. O piloto da aeronave de combate não teve ferimentos, mas o caça teve danos na fuselagem.
Devido ao ocorrido a força aérea sul-coreana suspendeu todas as operações com o caça furtivo até que as investigações apontem os reais motivos da falha. Hoje, a Coreia do Sul já recebeu 30 F-35A Lightning II.
Contudo, o país ainda dispõe, na primeira linha de defesa, unidades do KF-16, FA-50 e do F-15K, além de outras aeronaves.