Agência reguladora da aviação da Europa pode exigir atualizações para os Boeing 737 MAX 7 e o MAX 10
Por Marcel Cardoso Publicado em 05/12/2022, às 11h36
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa) pode exigir que a Boeing atualize os sistemas das variantes 7 e 10 do 737 MAX, para que eles possam receber a certificação no continente.
Segundo a chefe de comunicações do regulador, Janet Northcote, ao Seattle Times, o fabricante teria se comprometido a fazer tais modificações, dando a entender que, de qualquer forma, o processo será irreversível. “A atualização real da frota em serviço pode ser alcançada por diferentes meios, incluindo possivelmente a ação obrigatória da FAA ou da Easa”, afirmou.
A partir de 1.º de janeiro, qualquer avião certificado nos EUA deverá contar com sistemas de alerta de cabine (Eicas, na sigla em inglês) e que não existe em nenhum modelo da família 737.
O Congresso norte-americano analisa uma ampliação do prazo para certificação dos dois aviões, dentro da legislação atual. Um dos argumentos para não instalar o sistema no MAX 7 e no MAX 10 é a exigência de um treinamento adicional para pilotos. Isso segregaria as tripulações da família 737 MAX em duas, os habilitados para os aviões já certificados e sem Eicas e os com carteira para os dois modelos finais, já com o sistema instalado.