Companhias aéreas dos Estados Unidos vão poder voar para além de Havana, a capital de Cuba
Marcel Cardoso Publicado em 17/05/2022, às 08h40
O Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou boa parte das restrições adotadas pelo governo de Donald Trump (2017-2021), para voos feitos por companhias aéreas do país para Cuba.
Durante pouco mais de dois anos, apenas o aeroporto internacional da capital (HAV), Havana, podia receber voos procedentes de Miami (MIA), Nova York (JFK), Fort Lauderdale (FLL) e Tampa (TPA), restringindo o número de operações a 3.600 por ano. Em 2020, Trump endureceu as medidas, proibindo também os fretamentos feitos por particulares.
A partir de agora, serão novamente permitidos voos regulares e fretados para mais destinos na ilha, como Camagüey (CMW), Holguín (HOG), Santa Clara (SNU) e Varadero (VRA), se aproximando do feito ocorrido em agosto de 2016, no governo de Barack Obama, quando Estados Unidos e Cuba voltaram a oferecer voos regulares entre os dois países, depois de seis décadas.
Além disso, os serviços consulares serão ampliados em Havana, bem como novas mudanças na legislação que permitirão viagens com fins educacionais, de negócios e de pesquisa. "A Administração está trabalhando rapidamente para realizar essas mudanças, que serão implementadas por meio das medidas adotadas e das mudanças regulatórias feitas pelos departamentos e órgãos competentes em breve", segundo um comunicado do Departamento de Estado norte-americano.