A Boeing também vai suspender suporte para aviões da Rússia e suas atividades no país
Marcel Cardoso Publicado em 02/03/2022, às 06h10
Durante o tradicional discurso de Estado da União, na noite de terça-feira (1), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo do país para aeronaves da Rússia.
A ação é mais uma resposta à invasão da Ucrânia, ordenada pelo governo de Vladimir Putin, na última quinta-feira (24).
A FAA, a agência de aviação civil dos Estados Unidos, emitiu uma notificacão (Notam) oficializando o bloqueio, que começou a valer às 23h (Brasília) na própria terça-feira. Os norte-americanos se juntam ao Canadá que havia tomado a mesma medida previamente. Nenhuma outra nação do continente americano impôs sanções aos russos, ao menos até o momento.
Também ontem a Boeing decidiu suspender os serviços de reposição, manutenção e suporte técnico às companhias aéreas da Rússia, além de interromper as atividades de um dos mais importantes centros de design da fabricante, em Moscou.
No chamado Boeing Design Center, foi feito o projeto do 787 e do 747 Dreamlifter, aeronave cargueira de transporte interno de peças. Há outros três centros deste tipo nos Estados Unidos e na Ucrânia. Este último, localizado na capital, Kiev, abriga 1.100 funcionários. Em comunicado, a Boeing informou estar focada em garantir a segurança de seus colaboradores na região de conflito.