Breeze foi forçada a rever estratégia após pandemia suspender voos em todo o mundo e reduzir a demanda
Por Gabriel Benevides Publicado em 30/06/2020, às 16h00 - Atualizado às 17h01
Pandemia forçou a estreante Breeze a rever cronograma e sua estreia no mercado norte-americano ocorrerá só em 2021
A nova empresa de David Neeleman, criado da Azul e da jetBlue, planeja agora voar pela primeira vez em meados do segundo semestre de 2021. A empresa de baixo custo, com foco no mercado regional dos Estados Unidos, tinha planos de iniciar suas operações em 2020, o que foi suspenso após a crise gerada pela pandemia.
Em um comunicado a Breeze Airways afirmou que planeja dar início as suas operações apenas no ano que vem, antes o planejamento inicial que previa sua estreia no segundo semestre deste ano.
A empresa não forneceu mais detalhes sobre os novos planeos, mas existe a possibilidade das 28 unidades do Embraer 195 oriundas da frota da Azul, através de subleasing, sofrer atrasos na entrega. Apesar da Azul confirmar o contrato do subarrendamento para coirmã norte-americana, a suspensão quase total dos voos desde meados de março forço o adiamento das entregas de 59 aeronaves da família E-Jet E2 para 2024, atrasando em três anos o cronograma inicial. O objetivo é adequar a capacidade de oferta e de investimentos diante da nova realidade do setor e da drástica queda da demanda de passageiros.
Mesmo com a incerteza sobre a sua estreia, a Breeze Airways mantém um pedido firme de sessenta A220-300 junto a Airbus, com a primeira entrega prevista para abril de 2021.