Empresa de FBO na França passa a usar veículos elétricos

Uso de veículos elétricos se tornou meta entre diversas empresas de FBO na Europa, em especial na França, por conta de pressões ambientais

Por Edmundo Ubiratan Publicado em 24/01/2024, às 15h00

- Luxaviation Group

A ExecuJet France, especializada no atendimento de solo (FBO, na sigla em inglês) no aeroporto de Le Bourget, nos arredores de Paris, passou a operar com equipamento de atendimento totalmente elétrico.

A mudança faz parte dos esforços do setor aéreo, sobretudo da aviação de negócios, em reduzir as emissões de carbono em todo o ciclo do voo. A França tem sido ainda um dos países com maior pressão pública contra o uso de aeronaves de negócios, aumentando os esforços do setor para neutralizar as emissões de poluentes na atmosfera.

A ExecuJet France é uma subsidiária do Luxaviation Group, com sede em Luxemburgo, e lidera a conversão dos veículos a combustão para modelos elétricos dentro da ExecuJet na Europa, mas a meta de toda a empresa é operar com carbono neutro até 2030. O processo segue o modelo adotado pela empresa nas unidades de Auckland, na Nova Zelândia; e Sydney e Melbourne, na Austrália, que não contam mais com equipamentos abastecidos com derivados de petróleo.

Por ora, nas instalações de Le Bourget, a ExecuJet France já conta com veículos eletrificados, incluindo rebocadores, escadas motorizadas, veículo de reboque de bagagem, caminhão de serviço de sanitário e de água potável.

A ExecuJet disse que atingiu quase 60% de sua meta em toda a rede de 22 FBO para uso exclusivo de equipamentos elétricos.

“Estamos muito felizes por ter alcançado este marco, que contribui para a nossa missão de fornecer experiências de viagens aéreas de negócios excepcionais e mais sustentáveis, eletrificando totalmente os nossos FBO até 2030”, disse o CEO do Luxaviation Group, Patrick Hansen.

Por ora, a França se destaca no uso de eletricidade na Europa por sua vasta capacidade de geração através de usinas nucleares, que representam aproximadamente 78% da produção, seguida de hidroelétrica com menos de 4,5%, entre outras.

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