Depois de passar por dois países da América do Sul, A220 passa por quatro países da Ásia
Marcel Cardoso Publicado em 03/05/2022, às 08h25
Depois de passar por dois países sul-americanos utilizando um A220-300 da Swiss International Air Lines, em abril, a Airbus enviou agora um A220-300 da airBaltic, com sede na Letônia, para a região da Ásia-Pacífico como parte de sua última turnê de demonstração.
A aeronave fez um voo de demonstração em Sydney, na Austrália e voará em seguida para Cingapura. A campanha de uma semana fará com que a aeronave faça mais duas paradas em Hanói, no Vietnã, e Tóquio, no Japão. Em cada etapa, ela será aberta à visitação.
O avião que fará a demonstração possui configuração de 145 assentos em classe única. Os executivos do fabricante darão instruções de suas características e os visitantes poderão participar de um voo experimental.
Segundo a Airbus, a capacidade do modelo torna-o ideal para companhias aéreas que desejarem abrir novas rotas regionais para fora da região Ásia-Pacífico ou exigem uma aeronave para rotas lucrativas, mas curtas para fora do país de origem, além de permitir uma maneira mais econômica de se conectar a e a partir de serviços internacionais para destinos nacionais e regionais.
O A220 está disponível em duas versões, com a variante -100 entre 100 e 130 passageiros e a variante maior -300 entre 130 e 160 passageiros em layouts típicos de companhias aéreas, além de servir como complemento para a família A320. Ele pode fazer voos non-stop em rotas de até 3.400 milhas náuticas (6.300 km). A variante -300 é operada na região Ásia-Pacífico pela Korean Air em serviços nacionais e internacionais com dez aeronaves.
Como AERO Magazine informou na segunda-feira (2), a Qantas anunciou a encomenda de 20 aeronaves como parte de seu programa de substituição da frota para voos domésticos. A Air Vanuatu também encomendou três A220s, compreendendo dois A220-100s e um A220-300. Até o momento, a Airbus recebeu 740 pedidos para o A220 e entregou mais de 200.
A Ásia-Pacífico é o mercado de transporte aéreo que mais cresce, com taxa anual de 5,5% no tráfego de passageiros (contra uma média global de 4,3%). Hoje, a região é responsável por um terço do livro de pedidos total do fabricante europeu e um terço de suas receitas.