Copa Airlines realizou voos de repatriação de brasileiros e chilenos

Operação humanitária empreendeu esforço para obtenção de licenças especiais em meio a pandemia do Covid-19

Por Gabriel Benevides Publicado em 14/04/2020, às 16h00 - Atualizado às 16h20

Copa Airlines realizou dois voos de repatriação de brasileiros que estavam em diversos países das Américas

A panamenha Copa Airlines realizou recentemente três voos humanitários para a repatriação de 234 brasileiros e 114 cidadãos chilenos, impedidos de retornar a suas cidades de origem pelo fechamento de fronteiras e cancelamento de voos em massa.

Os cidadãos brasileiros e outros residentes do Brasil embarcaram em vários países da América Central e Caribe, que após a acomodação em dois voos especiais tiveram como destino o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Os cidadãos chilenos foram transportados de Caracas, na Venezuela, para Santiago.

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“Continuaremos fazendo o possível para obter permissão das autoridades de diferentes países, a fim de operar outros voos humanitários como esses, além de outros esforços para levar esses passageiros de volta para casa”, disse Pedro Heilbron, CEO da Copa Airlines.

Para a repatriação dos chilenos foi necessário apenas um voo, diferente dos brasileiros que foram repatriados por meio de dois voos operados em aeronaves da Wingo, a subsidiária de baixo custo da Copa Airlines. O primeiro voo fez uma extensa viagem por quatros países da América Central, enquanto o segundo voo passou por dois países do Caribe até trazer chegar ao Brasil.

Além destes três voos de repatriação, a Copa Airlines e a Wingo já realizaram outros quinze voos humanitários desde 15 de março, transportando um total de 2.300 passageiros da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, República Dominicana, Panamá, Peru e Venezuela de volta para as suas casas.

A Copa Airlines também anunciou que alguns de seus voos humanitários não foram aprovados por restrições de viagens de países que decidiram um bloqueio completo, em um esforço para controlar a propagação do coronavírus em seus territórios.

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